Foto: divulgação/PM Ambiental

O transporte de carcaças de javalis foi regulamentado pela portaria nº 37, da Secretaria de Estado da Agricultura, que entra em vigor em julho. Só então os agentes de manejo poderão levar os animais abatidos para consumo próprio em casa, seguindo uma série de procedimentos, entre eles a coleta de sangue a ser encaminhada para a Cidasc para análise. 

A Cidasc tem auxiliado a esclarecer as normas sanitárias prestes a entrar em vigor promovendo capacitações internas e participando também de atividades externas, como a realizada em 11 de junho na sede da Polícia Militar Ambiental em Lages. O médico veterinário da Cidasc Joel Gilberto Bialkowski apresentou os pontos mais importantes da portaria, que faz parte do programa de controle populacional dessa espécie invasora. 

O encontro serviu também para troca de informações com a corporação. O Capitão Marafon, comandante da 1ªCia/2ºBPMA , repassou aos colaboradores da Cidasc orientações de segurança durante a realização de barreiras sanitárias. As diversas divisões da Polícia Militar são parceiras em muitas ações da companhia, como as barreiras móveis que são montadas regularmente para fazer a fiscalização de cargas, para evitar ingresso de doenças e pragas que possam prejudicar a agropecuária catarinense. 

“A integração com entidades que possam contribuir com a sanidade agropecuária é algo que devemos ter como hábito”, afirma o gestor do Departamento Regional da Cidasc em Lages, Yuri Jivago Ramos. Ele destaca que a parceria com a Polícia Militar Ambiental para manejo dos javalis é de longa data. “O Javali é uma praga que vem trazendo prejuízos a região da serra há algum tempo. Com a nova portaria, será possível estimular o controle de forma legalizada, com o benefício do transporte do animal abatido”, completa Ramos. 

A PM Ambiental é um elo importante da cadeia, pois em suas atividades de rotina ela encontrará controladores transportando carcaças de javali, sendo fundamental que saibam qual a documentação necessária e em que condições deve ocorrer o transporte. Tudo isso tem como resultado final que o controle de javali seja feito de maneira legal e que o sangue coletado destes animais sirva para o monitoramento de doenças que possam trazer prejuízos ao agronegócio de Santa Catarina.

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