Foto: Departamento Regional de Concórdia

O Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc de Concórdia realizou, hoje, 25, fiscalização volante de trânsito de produtos agropecuários na SC 154, município de Arabutã, com apoio do Posto 20 da Polícia Militar Rodoviária Estadual.

O município, situado no oeste catarinense, conta com uma população de 4267 habitantes (IBGE 2020) e é conhecido, somado aos municípios de Ipumirim e Lindóia do Sul, como Vale da Produção. A denominação deve-se à expressiva produção agropecuária da região, formada pela junção dos três vales onde estão abrigadas aquelas comunidades.

Nesta ação, o engenheiro agrônomo e gestor de Defesa agropecuária do Departamento Regional de Caçador, Daniel Volnei Canabarro e as médicas veterinárias Franciele Gado e Vanessa Lucca, o cabo da PMRv Marlon Cavalli e o soldado da PMRv Junior, realizaram abordagem de 21 veículos de cargas que transitavam com animais, produtos de origem animal e vegetal, verificando as documentações obrigatórias e orientando os condutores a executar o trânsito legal dessas cargas.

De acordo com a médica veterinária Vanessa Lucca, no Vale da Produção a agricultura e o agronegócio são a base da economia, formada por propriedades com mão de obra familiar. “É uma região importante, com forte produção leiteira, suinocultura e avicultura. Há frigoríficos, laticínios, agroindústrias, propriedades integradas com diversas agroindústrias da região e trânsito intenso de animais”, destaca Vanessa.

Foto: Departamento Regional de Concórdia

As fiscalizações volantes são aquelas realizadas em regiões estratégicas dos municípios catarinenses, para intensificar as políticas de defesa sanitária, vegetal e inspeção de produtos de origem animal. As ações realizadas pelas equipes têm o objetivo de coibir o trânsito irregular de animais, vegetais, seus produtos e subprodutos, agrotóxicos, sementes e mudas, uma vez que existem regras e normas sanitárias que devem ser cumpridas, para que o transporte ocorra com a devida segurança. Esta importante ação reprime a difusão de doenças e pragas, evitando prejuízos ao meio ambiente, à saúde dos animais, à sanidade vegetal e à saúde pública.

Daniel Canabarro explica que em todas as abordagens foi realizado o trabalho de educação sanitária dos motoristas, com orientações aos condutores sobre trânsito de vegetais, animais, produtos e subprodutos de origem animal e vegetal, já que a região se destaca pela produção agropecuária.

“É sabido que o trânsito agropecuário é o principal responsável quando falamos em propagação de doenças e pragas. Na área vegetal, de acordo com a legislação catarinense, determinados vegetais são condicionados a ingressar em Santa Catarina, acompanhados de Permissão de Trânsito Vegetal (PTV), documento que declara que aqueles frutos não apresentam determinadas pragas que estão sob controle oficial e que podem causar prejuízos aos cultivos locais. Dentre essas pragas, estão aquelas vinculadas aos seguintes frutos: banana, laranja, maçã, uva e diversas outras espécies frutíferas nativas da região norte do país”, afirma o engenheiro agrônomo Daniel Canabarro.

O trabalho de fiscalização da Cidasc promove ganhos para a cadeia produtiva de alimentos, beneficiando toda a sociedade e o consumidor catarinense em particular.

Foto: Departamento Regional de Concórdia

O motorista deve estar atento. É necessário que todos os produtos tenham a documentação sanitária adequada, que garanta a sua origem, pois esta é a comprovação de que o produto não é clandestino e tem rastreabilidade. Este é um direito do consumidor, pois o consumo de produtos clandestinos traz risco à saúde humana e a ocorrência de zoonoses. No caso do transporte de agrotóxicos é irregular transportar em veículos de transporte coletivo, bem como junto a produtos destinados à alimentação humana ou animal. Em caso de fiscalização e identificação do transporte irregular, o portador será responsabilizado.

Quando não há irregularidades, a carga é liberada pelos profissionais da companhia. No caso de irregularidades, o técnico emite o auto de infração, apreensão e destruição da carga.

Foto: Departamento Regional de Concórdia

Como o catarinense pode contribuir com o trabalho da Cidasc:

Os catarinenses que verificarem o trânsito irregular de bovinos e produtos agropecuários, inconformidades na produção de produtos de origem animal, criação e abate clandestino e, fraudes, devem sempre comunicar à Cidasc ou denunciar no telefone da Ouvidoria do Estado (0800-644 8500) ou no site www.ouvidoria.sc.gov.br/.

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