
O presidente da Cidasc, Plinio de Castro, acompanhado dos diretores Junior Kunz, Planejamento e Inovação; Jean Fabrício Morais, Administrativo e Financeiro; do gestor do Departamento Regional de Campos Novos Herno Marcio Godel participaram, nesta quinta-feira, 30, da 10ª edição da Abertura Nacional do Plantio da Soja, que é considerado um dos principais acontecimentos anuais da sojicultura brasileira e que marca a abertura nacional do plantio da soja para a safra 2021/2022. O evento foi realizado na Fazenda São João, em Campos Novos.

Santa Catarina é um dos maiores consumidores de soja e de milho em função da agroindústria pujante. O estado possui o maior rebanho de suínos e o segundo maior de frangos do país. A produção leiteira também se destaca como a quarta maior do Brasil. Vale lembrar que a qualidade da alimentação dos animais tem impacto direto na valorização no mercado e toda essa produção de proteína animal catarinense é à base de ração, feita com o farelo da soja e do milho.
Na ocasião, foram discutidos assuntos relativos à produção de soja no Brasil, como infraestrutura, utilização de defensivos e novas técnicas de manejo do grão.
Plinio de Castro salienta que o agronegócio catarinense cresce ano a ano, e a produção de grãos é sempre uma expectativa tanto para quem produz quanto para quem precisa dos grãos para alimentar o plantel. “Quando me perguntam sobre o diferencial de Santa Catarina não tenho dúvidas que é o agronegócio. O que presenciamos aqui em Campos Novos é o exemplo da força que o catarinense tem em produzir com qualidade, sanidade e acima de tudo vocação. Nosso produtor é um exemplo, é em pequenas propriedades rurais que o agro cresce e torna tudo o que produzimos aqui um produto de excelência e de fácil comércio”, exalta o presidente da Cidasc, Plinio de Castro.

A Cidasc tem papel importante quando falamos em sanidade vegetal da soja. A ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) causa grandes prejuízos aos produtores de soja. A desfolha causada pela ferrugem afeta o crescimento da lavoura, reduz a produção de grãos e, para seu controle, há a elevação do custo de produção pelo uso de fungicidas.
Ao longo de 2021, o regramento sobre as duas principais estratégias de manejo da ferrugem asiática passou por algumas alterações promovidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa através das Portaria nº 306, de 13 de maio, que institui o Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja e Portaria nº 394, de 10 de setembro, que define os calendários de semeadura de cada estado.
Uma das estratégias define a obrigatoriedade de 90 dias de vazio sanitário para a cultura da soja. Neste período, que em Santa Catarina ocorreu entre 15 de junho a 13 de setembro, é proibido cultivar, implantar lavouras de soja ou manter estas plantas vivas em qualquer estágio de desenvolvimento. A segunda estratégia é a definição do calendário de 140 dias para a semeadura de soja referente à safra 2021/2022. Aqui no estado, esta janela ficou definida entre 13 de setembro de 2021 a 31 de janeiro de 2022.

Alexandre Mees, gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal, explica que estas práticas visam retardar o surgimento dos primeiros focos de Ferrugem Asiática a cada nova safra, e reduzir o número de tratamentos com fungicidas. “Sem a planta hospedeira no período de vazio sanitário, menor será a disseminação da doença nos primeiros plantios, retardando a necessidade de realizar a primeira aplicação de fungicidas para seu controle”.
Mees complementa que “a Cidasc fiscaliza as propriedades para verificar o cumprimento do vazio e do calendário de semeadura. Temos colhido bons frutos desse trabalho. A conscientização da cadeia produtiva tem aumentado e feito a diferença quando falamos em sanidade das plantas e qualidade final dos grãos de soja, tão importantes para atender a agroindústria catarinense”, afirma.
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