
O presidente da Cidasc, Plinio de Castro, realizou novo roteiro de visitas institucionais nos dias 11 e 12 de novembro aos representantes dos municípios de Chapecó, Treze Tílias, Arroio Trinta, Tangará, Videira e Iomerê para estreitar parcerias sobre as novas normativas de ingresso de bovinos e bubalinos em função da certificação de novos estados como área livre de Febre Aftosa sem Vacinação. Em Iomerê, acompanhado do gestor do Departamento Regional de Videira Marcelo Grazziotin e do gestor administrativo Hugo Alves dos Santos, Plinio participou da solenidade de abertura da 10ª edição da Expo Iomerê. Durante sua passagem por Videira, Luiz Vicente Suzin, presidente da Coopervil, do Sicoob Vale do Vinho, e da Ocesc, recebeu o presidente da Cidasc para tratar de assuntos ligados ao cooperativismo na região.

Desde a publicação da Lei nº 18.239, de 28 de Outubro de 2021, que dispõe sobre o ingresso de bovinos e bubalinos no Estado, a Cidasc está atenta para que as exigências zoossanitárias previstas na lei sejam cumpridas.
Plinio explica que o ingresso de bovinos em Santa Catarina precisa ser previamente comunicado à Cidasc, pelo órgão de defesa sanitária animal do estado de origem dos animais, exceto quando eles forem destinados ao abate imediato em estabelecimento submetido à inspeção oficial. Outra exigência é que todos os bovinos que forem ingressar em Santa Catarina deverão ser testados para brucelose e tuberculose, exceto se forem destinados ao abate imediato em estabelecimento submetido à inspeção oficial ou se virem de propriedades certificadas como livre destas doenças. “Todas essas exigências foram construídas através de diálogos com o setor produtivo e a área técnica da Cidasc e da Secretaria de Estado da Agricultura. Toda carga de caminhões transportadores de bovinos deve ter sido lacrada pelo órgão de defesa sanitária animal do estado de origem dos animais. Além disso, os veículos devem ingressar através de barreira com permissão de ingresso, onde os requisitos para o trânsito serão verificados pelos nossos agentes agropecuários”, enfatiza o presidente.

Ele ainda complementou lembrando que desde 2008 todos os bovinos e bubalinos são brincados, um trabalho árduo e que proporcionou ao Estado um diferencial sanitário. “A rastreabilidade bovina nos traz uma segurança da procedência do animal e com a nova lei os bovinos que ingressarem em solo catarinense deverão receber, imediatamente, uma identificação individual, como os rebanhos catarinenses já possuem, exceto quando eles forem destinados ao abate imediato em estabelecimento submetido à inspeção oficial. Portanto, assim que ingressarem em uma propriedade, os proprietários devem entrar em contato com a Cidasc do seu município para regularizar a sua situação e solicitar os brincos de identificação individual dos bovinos”.

O encontro com representantes de vários municípios resultou no fortalecimento da sanidade agropecuária catarinense e discussões sobre o importante apoio dos representantes municipais na erradicação da brucelose e tuberculose em Santa Catarina. Outro ponto importante discutido nos encontros foram as ações da área vegetal, como a praga da cigarrinha do milho que tanto impactou a produção em 2020 e a proibição, pela Cidasc, do uso foliar do defensivo agrícola com o princípio ativo Fipronil.
O presidente da Cidasc, Plinio de Castro, colocou a companhia à disposição para ajudar no que for necessário os representantes públicos no que diz respeito aos programas sanitários da Cidasc. “Vimos que esses encontros geram um engajamento público. Quero continuar minha caminhada, pois tenho certeza que colheremos bons frutos com o apoio dos representantes públicos municipais”, finalizou