
Com o objetivo de aprimorar as ações desenvolvidas pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária – CDA, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc recebeu, nesta terça-feira (23) a visita técnica da coordenadora substituta da Defesa Agropecuária, Erika Mello, e do responsável pelo Programa Estadual de Sanidade Suídea, Artur Felício.
“Viemos em nome do Coordenador Luís Fernando Bianco buscando promover o intercâmbio de informações com o órgão de Defesa Agropecuária de Santa Catarina, que já é livre de febre aftosa sem vacinação desde 2007, um status que São Paulo pretende alcançar em breve”, explica Erika.
Os profissionais foram recebidos primeiramente pelo presidente da Cidasc, Plinio de Castro, pelo diretor de Defesa Agropecuária, Diego Torres Severo, e pelo gestor do Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Jader Nones.
Foto: Ascom/Cidasc
Os representantes da CDA tiveram a oportunidade de buscar informações sobre a implantação da portaria n° 37, da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, que regulamenta o transporte de javalis abatidos para controle populacional no Estado, transporte de carcaças e coleta de amostras de javalis. A médica veterinária Vanessa Bonatelli, Coordenação Estadual de Sanidade Suídea, apresentou aos aos profissionais os procedimentos adotados pelos médicos veterinários da Cidasc em relação a esta portaria e à Instrução Normativa nº 01/2021 do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal – Dedsa.
São Paulo utiliza, ainda, a capacitação de agentes de manejo populacional (AMP) de forma presencial e veio a SC pedir auxílio para implantar sistema EAD igual ao desenvolvido pela Cidasc em parceria com a Embrapa. Os profissionais da CDA teceram muitos elogios à forma como o estado catarinense vem conduzindo a questão do javali, principalmente o curso EAD. Também impressionaram a equipe paulista os resultados com a coleta de amostras de sangue dos suídeos asselvajados, uma parceria público-privada da Cidasc com os agentes de manejo.

Outros assuntos tratados foram o Serviço de Inspeção Estadual, o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal – SISBI/POA de Santa Catarina, Sistema de Gestão da Defesa Agropecuária Catarinense (Sigen+) e o Programa Estadual de Vigilância para Febre Aftosa e Síndromes Vesiculares. Este último tem o objetivo de manter o Estado de Santa Catarina livre da febre aftosa sem vacinação, reunindo as garantias sanitárias necessárias para certificar a ausência da infecção nos rebanhos catarinenses por meio de um sistema de vigilância oficial, a participação comunitária e dos Postos de Fiscalização Agropecuária.
A Cidasc administra 58 Postos de Fiscalização Agropecuária nas divisas com o Paraná e Rio Grande do Sul e na fronteira com a Argentina. As barreiras sanitárias são um dos pilares do serviço de defesa agropecuária catarinense. Hoje mais de 400 agentes operacionais (barreiristas) da companhia, por meio de um sistema de monitoramento de 24 horas diárias, todos os dias da semana, buscam prevenir a introdução de doenças animais e vegetais que colocam em risco a saúde pública, a sanidade animal, vegetal e os interesses econômicos do estado.

Segundo Plinio de Castro, a troca de experiências com outros órgãos de defesa agropecuária é fundamental. “Os serviços de defesa e de inspeção deveriam estar em constante intercâmbio. Estamos muito felizes em receber a equipe da Coordenadoria de Defesa Agropecuária de São Paulo e poder dividir nossas experiências com eles. A nossa equipe técnica está acompanhando e realizando a apresentação das ações realizadas na defesa agropecuária. Estamos à disposição de outros órgãos para compartilharmos nossas atividades. Santa Catarina é referência quando falamos em sanidade, mas se todos os estados buscassem otimizar seus programas sanitários, o Brasil atingiria um outro nível de eficiência, produtividade, competitividade, o que também geraria o fortalecimento dos serviços de defesa agropecuária em todas as regiões do país”, enfatizou Plinio.
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