Em novembro de 1979, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina era oficialmente fundada, apresentando um mundo desconhecido para seus primeiros funcionários. “A gente não sabia exatamente o que a companhia fazia, ela era uma prestadora de serviços que unia diversos órgãos existentes. Com o trabalho dos pioneiros é que ela foi se organizando”, conta Sérgio Omar de Oliveira, engenheiro agrônomo há 40 anos trabalhando na empresa.
Os serviços prestados foram sendo aprimorados. Jade Joci de Souza, colaborador da área administrativa que atua no setor de Patrimônio em Florianópolis, também testemunhou as mudanças desde que ingressou em 1986. “Quando a gente começou era tudo manual, com máquina de datilografia… e depois veio a época boa da informática. Isso facilitou muito o trabalho na empresa, os relatórios são mais precisos e hoje está muito melhor para trabalhar”, relembra ele.
Colaboradores como Sérgio Omar de Oliveira e Jade Joci de Souza, que completaram 15, 20, 25, 30, 35 ou 40 anos de casa em 2021 receberam certificados do Programa de Reconhecimento, que está sendo retomado. Segundo o diretor de Desenvolvimento Institucional, Marcos Roberto Pacheco, a premiação será entregue a cada ano, na semana do aniversário da empresa.
A primeira entrega foi realizada neste dia 30 de novembro, nas diversas regionais da Cidasc. Na sede, o presidente Plinio de Castro e todos os diretores participaram da entrega dos certificados dos colaboradores lotados em Florianópolis. O impresso tem cores diferentes para cada categoria de tempo de serviço, em tons do verde ao dourado, para simbolizar o amadurecimento da carreira profissional. Ao final da cerimônia todos cantaram parabéns e compartilharam o bolo oferecido pela Associação de Funcionários da Cidasc.
O presidente ressaltou os resultados que a Cidasc gerou para a agropecuária catarinense em mais de quatro décadas, o que não seria possível sem os funcionários: “São várias categorias de profissionais, cada um na sua responsabilidade, mas todos dando o melhor de si a cada dia para que, no mínimo, continuemos preservando o que foi conquistado pelos que estão aqui e pelos que passaram pela Cidasc e não estão mais fisicamente conosco. Eles também se dedicaram muito, empenharam muito trabalho, e por isso rendemos nossa homenagem neste momento a eles, que construíram uma história na companhia.”, afirmou Plinio de Castro.
O diretor Marcos Roberto Pacheco também aproveitou a data para comemorar as realizações. “Hoje a Cidasc não é só uma empresa de excelência, ela é a melhor empresa de defesa agropecuária do Brasil. Somos referência quando o assunto é defesa. Toda história que ouvi desta empresa muito me orgulha”, afirmou Pacheco.
No total, 266 colaboradores completaram 15 anos de dedicação à Cidasc em 2021, um deles, o secretário adjunto da Agricultura e da Pesca Ricardo Miotto Ternus, que recebeu seu certificado na cerimônia realizada na sede da empresa. Outros dois chegaram a 20 anos de casa, três aos 30 anos e um total de 28 colaboradores comemoraram 35 anos trabalhando na companhia. Quatro estão na empresa desde 1981: Adalberto Feliciano Vieira, Evandro Jorge Trilha e José Francisco Zonta, além de Sérgio Omar, citado no início deste texto.
Uma história para se orgulhar
Entre os feitos dos 42 anos estão a erradicação de doenças que afetam a produção animal e vegetal. “Os servidores daqui tem esta característica de aceitar desafios e cumpri-los. Foi assim com o combate à febre aftosa e com a Cydia Pomonella: somos o único país do mundo que conseguiu erradicar esta praga que ataca as pomáceas”, comemora Sérgio Omar de Oliveira.
O médico veterinário Fábio de Carvalho Ferreira foi um dos que acompanhou desde o início um dos projetos que colocou Santa Catarina na vanguarda em termos de sanidade animal: a rastreabilidade de bovinos e bubalinos. Atualmente ele coordena na Cidasc o Programa de Controle da Raiva e Vigilância para Encefalopatias Transmissíveis.
Quando decidiu fazer o concurso público para entrar na companhia, Ferreira era recém formado e sabia pouco sobre defesa agropecuária, tema pouco abordado nos cursos universitários de Veterinária e Agronomia. O curso de educação sanitária pelo qual passou ao ingressar na Cidasc em 2006 lhe mostrou a dimensão deste trabalho: “A gente entendeu o quão importante cada um de nós somos, enquanto médicos veterinários, no contexto da defesa agropecuária. Isso tudo tem um impacto social muito grande porque lidamos com saúde pública e a economia do estado”, afirma Ferreira.
Ações ligadas à sanidade animal, sanidade vegetal e inspeção sanitária são o cerne dos serviços prestados pela Cidasc à sociedade, mas sua execução depende também de outros setores da empresa. “Temos muito carinho e atenção no preparo dos materiais que chegam a quem está na atividade do campo”, diz Ocimar Ramos Nascimento, assistente administrativo. Desde que ingressou na Cidasc, em 1986, já atuou na contabilidade, no protocolo e agora trabalha no almoxarifado.
Mari Stela Pedro está há menos tempo, 15 anos, mas compartilha com os colegas a mesma satisfação. “O que me motiva, primeiramente é gostar do serviço que realizo na Cidasc, que considero de muito valor, o bom ambiente de trabalho que ela proporciona com estrutura e instalações físicas, e por fim o encontro com os colegas de trabalho que ao longo dos anos vamos criando laços de amizade e companheirismo”, conta Mari Stela, que atua na Saúde do Trabalho.
Os vínculos de amizade também pesaram para que Ocimar seguisse na empresa por 35 anos. “Meu propósito é ficar mais tempo, trabalhar mais para aprender mais. Quero ir até os 65, 70 anos de vida trabalhando. Só tenho que agradecer o aprendizado que a Cidasc me trouxe, os cursos que me proporcionou. Agradeço o que ela fez por mim e tenho muito mais para fazer por ela”, afirma o assistente administrativo.
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