Um dos artigos da lei municipal 1224, proíbe a criação de gado na capital catarinense. Esta previsão, no entanto, entra em choque com a característica de alguns bairros da cidade, onde as propriedades rurais são mais antigas que a legislação e fazem parte da cultura e da história local.

Uma nova redação da lei, excluindo o artigo em questão, será debatida na Câmara de Vereadores, uma proposta que contou com participação ativa da Unidade Veterinária Local da Cidasc. Em meados de dezembro, o médico veterinário Marcelo Luis da Silva Serpa participou de reunião com o presidente da câmara, vereador Roberto Katumi Oda, e com os vereadores Adriano Flor (Adrianinho) e Edinon Manoel da Rosa (Dinho).

Na ocasião, o médico veterinário da Cidasc explicou que a norma municipal, mais restritiva que a legislação estadual, tem gerado denúncias nas quais a Cidasc é chamada a se manifestar. Na maioria delas, não há maus tratos ou inconformidade do ponto de vista sanitário que exijam a intervenção da companhia, mas a falta de uma melhor regulamentação do tema tem criado impasses entre autoridades e a população.

Os vereadores demonstraram bastante interesse no tema e nas explicações técnicas que foram oferecidas, fazendo várias perguntas. Serpa compartilhou a experiência da Cidasc e falou do interesse da companhia em colaborar para que Florianópolis tenha uma legislação bem regulamentada. 

“Com a regulamentação, as pessoas se sentem mais seguras e dispostas a registrar seus animais, em vez de ficarem na clandestinidade”, afirma o médico veterinário. A maior transparência facilita a fiscalização e a realização do trabalho educativo, como as orientações sobre a prevenção da raiva, doença que pode atingir tanto animais de criação quanto os domésticos, além da população. 

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