
Na última sexta-feira, 08, o Departamento Regional da Cidasc de Rio do Sul participou do evento ‘Biosseguridade em granjas GRSC’, promovido pelo Departamento de Fomento Agropecuário da empresa Pamplona Alimentos S.A. O evento ocorreu no auditório da empresa Pamplona Alimentos, localizada nas margens da BR 470, no município de Rio do Sul. O evento contou com a participação da equipe técnica do fomento Pamplona, funcionários de granjas próprias e proprietários de granjas GRSC integradas.
O médico veterinário da Cidasc, Cícero Patzlaff, ministrou palestra sobre Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas (GRSC), as ameaças, modos de transmissão e prevenção da Peste Suína Clássica (PSC) e Peste Suína Africana (PSA).
De acordo com Cícero Patzlaff, a biosseguridade em granjas de suínos consiste em medidas para evitar a entrada e propagação de doenças nas granjas. “Recentemente o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa implantou o Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos, para a vigilância de PSC, ampliando o escopo de doenças-alvo para a PSA e a PRRS – Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos. O objetivo é fortalecer a vigilância e a resposta às emergências para estas doenças na Zona Livre de PSC, além de otimizar o uso de recursos empenhados, com o propósito principal de proteger a suinocultura, a economia nacional e garantir a certificação para acesso a mercados, destaca Patzlaff.
As Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas (GRSC) são granjas que atendem integralmente às disposições básicas e específicas estabelecidas para a certificação. As granjas devem ser registradas no Mapa e têm sua certificação baseada no monitoramento sorológico e na sua classificação sanitária previstos na legislação, que inclui fatores relacionados à biosseguridade e à sanidade dos rebanhos.
O médico veterinário Cícero Patzlaff explica que a certificação atesta que as granja estão livres para as doenças: Peste Suína Clássica, Brucelose, Tuberculose, Doença de Aujeszky, Sarna e livre ou controlada para Leptospirose.
A proteína suína catarinense possui marca registrada em sanidade e qualidade. Toda a credibilidade e a competitividade nacional e internacional da carne suína produzida em Santa Catarina estão relacionadas aos controles sanitários e medidas de vigilância constantes adotadas pelos órgãos oficiais e pela cadeia produtiva.
O gestor do Departamento Regional de Rio do Sul, André Coelho e o médico veterinário César Augusto Barbosa de Macedo parabenizaram o Departamento de Fomento da Pamplona Alimentos pela organização do evento.
“A trajetória de sucesso da Pamplona Alimentos é fruto de um trabalho estratégico de organização, de medidas de prevenção e controle e de mudanças organizacionais, com investimentos em tecnologias, conhecimento e interação constante entre os órgão oficiais de controle sanitário e a cadeia produtiva. Agradecemos o convite e ficamos à disposição dos produtores, técnicos e interessados na promoção da saúde do rebanho suíno catarinense”, afirmam André Coelho e César Barbosa.
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