Fotos: Departamento Regional da Cidasc de Itajaí

Durante a última semana, o Departamento Regional da Cidasc de Itajaí realizou uma fiscalização volante do transporte de animais e produtos de origem animal nas vias estaduais e municipais de São José. Além de fiscalizar, os profissionais conscientizaram os motoristas sobre a obrigatoriedade de portar a documentação sanitária durante o transporte. A ação teve o objetivo de garantir o trânsito regular de animais pelas estradas, intensificado devido ao 49° Rodeio do CTG Os Praianos, que não acontecia há dois anos.

De acordo com o médico veterinário Juliano Ebert, o trânsito de animais tem sido, na maioria das vezes, o responsável pela introdução de grande parte das doenças que atacam os rebanhos catarinense. “As ações da Cidasc nos eventos agropecuários têm o objetivo de garantir a saúde dos animais participantes. O proprietário do animal precisa apresentar os exames de mormo, anemia e atestado de influenza equina e também a Guia de Transporte Animal (GTA). Com estas medidas, os profissionais da Cidasc têm por objetivo garantir o cumprimento da legislação e garantir a saúde de todos os animais participantes”, destaca Ebert.

A equipe de defesa animal da Cidasc teve apoio das polícias militar (PMSC) e militar rodoviária (PMRv) durante a fiscalização, garantindo a ordem e a segurança. Todos os veículos que transportavam animais foram fiscalizados. O transporte de equídeos, assim como de outros animais, exige obrigatoriamente o guia de trânsito animal (GTA), que comprova que todos os documentos regulatórios foram apresentados à Cidasc. Além de especificações do meio de transporte utilizado, como dimensões proporcionais ao porte do animal, evitando danos ao seu bem-estar.

A fiscalização de transporte de animais garante que o animal não esteja passando por maus tratos e esteja em devidas condições sanitárias para participar de rodeios ou qualquer outro fim. A Cidasc desempenha esse importante papel na garantia de segurança sanitária à sociedade, contando com o apoio das autoridades na estrada.

Sobre as doenças dos equinos


Anemia Infecciosa Equina

A Anemia Infecciosa Equina é provocada por um vírus e quando este infecta um animal, permanecerá nele durante toda vida, mesmo que ele não apresente quaisquer sintomas. É uma doença de caráter crônica, embora possa aparecer fases agudas e subagudas.

A transmissão do vírus pode ser do tipo vertical, ou seja, da mãe para o feto durante a gestação, ou horizontal, através de fômites (qualquer objeto inanimado ou substância capaz de absorver, reter e transportar organismos contagiantes ou infecciosos, de um indivíduo a outro. Agulhas, arreios, esporas, materiais de casqueamento estão nesta categoria), leite materno, sêmen ou insetos hematófagos, sendo que neste último caso a transmissão do vírus normalmente está ligada com a transferência de sangue de um cavalo contaminado para um animal sadio. Esta última é a forma mais frequente de contaminação de animais em nossa região, pois devido à bacia do Rio Negro, temos grandes áreas alagadiças e pantanosas, com presença de vários insetos como mutucas, moscas, pernilongos. Já a segunda forma mais frequente de contaminação é pelo compartilhamento de arreios e reutilização de agulhas contaminadas.

Mormo

O mormo é uma doença contagiosa e causada por uma bactéria, que afeta os equídeos: cavalos, mulas, jumentos, burros e asnos, e pode ser passada para outros animais e também aos homens.

A doença é transmitida através do contato do animal saudável com o material infectado ou com outro animal doente, e até pelo contato durante a alimentação do animal, devido a isso, é muito comum a contaminação nos cochos e bebedouros.

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