Nesta quinta-feira, dia 12, a Cidasc realizou treinamento com profissionais da UFSC, Serviço de Inspeção Municipal (SIM) de Florianópolis, Unisul e Secretaria de Estado da Agricultura, em seu escritório sede, em Florianópolis. O encontro focou em atualizar os presentes sobre o Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose, além do preparo para renovação de certificado para a Fazenda da UFSC de que é livre de ambas as doenças.
Diego Torres Severo, diretor de Defesa Agropecuária, fez a abertura, acompanhado do gestor do Departamento Regional de Itajaí, Cleverson Fiamoncini Cordeiro. Também participaram deste momento a médica veterinária Karina Diniz Baumgarten, coordenadora do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose, o médico veterinário da Unidade Veterinária local Florianópolis Marcelo Serpa e o médico veterinário Ody Hess Gonçalves, coordenador do Programa Estadual de Vigilância para Febre Aftosa e Síndromes Vesiculares.
Embora Santa Catarina tenha uma baixa incidência de brucelose e tuberculose, a meta da Cidasc é buscar um resultado ainda melhor. O controle destas zoonoses é positivo para a saúde da população no campo, que tem contato com os animais, mas também dos que consomem leite e seus derivados crus. Há também um resultado econômico, pois a sanidade é um diferencial a mais para os produtores catarinenses e pode gerar melhor remuneração pelos lácteos.
Para obter a certificação de propriedade livre de brucelose e tuberculose, todos os bovinos da propriedade devem ser testados e apresentarem resultados negativos em duas testagens consecutivas, num intervalo de seis meses a doze meses. Este processo precisa ser realizado por um médico veterinário habilitado, que apresenta o pedido de certificação junto à Cidasc. Depois, um médico veterinário da Cidasc realiza a vistoria para checar se todos os requisitos foram cumpridos para a emissão do Certificado Sanitário. O certificado deve ser renovado anualmente com apenas um novo teste do rebanho.
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