O agricultor recebe até cinco sacos de sementes e devolve em sacos de milho no próximo ano, com o produto da colheita.

O Governo do Estado investirá R$ 28 milhões para incentivar a produção de milho em Santa Catarina. Por meio do programa Terra Boa, a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural está apoiando a aquisição de 220 mil sacas de sementes de milho, incluindo materiais de alto valor genético que geram um rendimento maior por hectare plantado.

A distribuição iniciou na manhã desta terça-feira (31), em Canoinhas, e deve atender cerca de 45 mil produtores rurais em todo o estado. O agricultor recebe até cinco sacos de sementes e devolve em sacos de milho no próximo ano, com o produto da colheita. O tipo de semente e o nível tecnológico definem a proporção de troca.

O Terra Boa também apoia a compra de sementes de milho de alto valor genético, que geram um rendimento maior por hectare plantado e já representam mais de 70% dos produtos retirados pelos produtores. Esta é uma das políticas públicas mais tradicionais do meio rural de Santa Catarina e resulta de um convênio firmado entre a Secretaria da Agricultura e a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina (Fecoagro).

“Hoje é um momento muito especial aqui em Canoinhas. Em conjunto a CooperAlfa, Fecoagro, Epagri, Cidasc e demais entidades presentes, demos o pontapé inicial para o início das operações das sementes de milho do programa Terra Boa”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Ricardo Miotto.

Santa Catarina é um dos maiores importadores de milho do Brasil. O estado consome aproximadamente sete milhões de toneladas de milho por ano para alimentação animal, sendo que cinco milhões de toneladas são trazidas de outros estados e países. Por isso, um dos grandes objetivos do Terra Boa é incentivar a produção de grãos em Santa Catarina.

O presidente da Cidasc, Junior Kunz, e o gestor do Departamento Regional da Cidasc de Canoinhas, Zenon Mário Pieczarka Junior, participaram da solenidade.

Junior Kunz relata que a falta de milho impacta diretamente na produção de aves, suínos e leite. “O milho é um insumo básico para a cadeia produtiva do agronegócio catarinense. O Governo de Santa Catarina vem investindo em políticas públicas anualmente para minimizar as perdas da produção em função de eventos climáticos e ampliar a produção através de incentivos como o programa Terra Boa”, pontua Kunz.

A partir desta terça-feira, após obterem as autorizações na Epagri dos municípios, os agricultores estão aptos a fazer a retirada nas cooperativas.

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