Dezenas de pequenas agroindústrias tiveram a chance de ser expositoras na Exposuper 2022, realizada de 20 a 23 de junho em Joinville. O evento, promovido pela Associação Catarinense de Supermercados (Acats) é o maior do segmento, e coloca os fornecedores em contato com os supermercadistas para que conheçam seu portfólio de produtos.

Todo um setor da feira foi organizado pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e empresas públicas a ela ligadas: Cidasc, Epagri e Ceasa. Juntos, viabilizaram a participação de 19 empreendimentos no setor de agricultura familiar na Exposuper. Muitos deles são produtores de mel, produtos cárneos, queijos e pescados que receberam Selo Arte ou que se registraram no Serviço de Inspeção Estadual ou aderiram ao Sistema Brasileiro de Inspeção (SISBI) através da Cidasc. Também há agroindústrias de produtos de origem vegetal que foram certificadas com o Selo de Conformidade Cidasc (SCC). 

O jantar de abertura da Exposuper, na noite do dia 20 de junho, reuniu personalidades do meio empresarial e político. O secretário de Estado da Agricultura, Ricardo Miotto, o presidente da Epagri, Giovani Canola Teixeira, o presidente da Ceasa/SC, Gilmar Germano Jacoboswki e o presidente da Cidasc, Junior Kunz, também participaram do momento solene. 

A Cidasc se fez presente durante toda a feira com a equipe do Departamento Regional de Joinville e também do Departamento Estadual de Inspeção (DEINP) e da Divisão de Classificação dando apoio aos produtores presentes. O presidente e os diretores da Cidasc Manuela Studt da Rocha, Jean Fabricio de Morais e Marcos Roberto Pacheco visitaram os estandes e conversaram com os expositores ao longo do evento. 

O presidente da Cidasc, Junior Kunz, conheceu o trabalho das diferentes agroindústrias. “Estamos vendo aqui o quanto o trabalho da Cidasc abre portas ao pequeno produtor. Em se tratando de produtos de origem animal, os selos de inspeção que a Cidasc concede permitem a venda dos produtos em toda Santa Catarina ou em todo Brasil (com o Selo Arte ou SISBI). Quanto aos produtos vegetais, o Selo de Conformidade Cidasc tem se mostrado um diferencial na hora de fechar contratos”, afirmou o presidente. 

Selo Arte beneficia pequeno produtor

Todo produto de origem animal precisa passar por inspeção sanitária. O Selo de Inspeção Municipal só permite a comercialização na região do município, por isso buscar o registro no Serviço de Inspeção Estadual (SIE) ou um selo com abrangência nacional significa mais chances de crescimento. 

Em um estado caracterizado por pequenas propriedades, a Cidasc estimulou a busca pelo Selo Arte, que distingue o produto artesanal e permite a venda para todo Brasil. Três produtores de mel presentes na Exposuper conquistaram este selo. 

Luiz Cesar Guziviak é um dos cinco associados à APROMEL – Associação de Apicultores de Capão Alto – com Selo Arte e foi convidado para expor o produto na feira. “Eu trabalho com mel há 30 anos e toda vida produzia e vendia para os grandes, que tinham o SIF (selo de inspeção federal) e podiam envasar o mel. Com o Selo Arte, a gente sai do atravessador, qualquer pequeno produtor tem chance de chegar ao consumidor”, diz o apicultor. Luiz Cesar Guziviak faz uma avaliação muito positiva da participação na Exposuper, que permitiu não só o contato com potenciais compradores, mas também a troca de experiências com outros produtores. 

SCC, um diferencial para produtos vegetais

O estande institucional da Cidasc também recebeu visitantes durante a Exposuper, entre eles o presidente da Associação Catarinense de Supermercados, Francisco Crestani, e o vice-presidente da entidade para a Região Planalto Serrano, Jakson Martendal. 

A técnica agrícola Valdirene Regia Bizolo Sommer apresentou a eles o Selo de Conformidade Cidasc. O SCC é uma certificação de processo voltado ao beneficiamento e produção de produtos de origem vegetal: para recebê-lo, a agroindústria precisa implementar um Sistema de Gestão de Segurança dos Alimentos. 

Valdirene explicou aos dirigentes da ACATS que o SCC é um diferencial para os produtos e indica ao consumidor que aquele alimento é produzido dentro de rígidos padrões de higiene, com matéria prima rastreada. A Kaluke Alimentos é uma das agroindústrias que ostenta o selo em suas embalagens e a certificação já ajudou a fabricante de temperos a base de alho a vencer disputas por contratos. 

O SCC também contribui para o crescimento de marcas como a Moinho Jaraguá e Rocha Alimentos, ambas presentes na feira. Até oportunidades de exportar a produção foram concretizadas quando a Rocha Alimentos implementou o Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos, sob orientação da Cidasc. Quando o potencial cliente solicitou, a empresa tinha como demonstrar que seguia padrões de qualidade e que usava matéria prima de origem conhecida.

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