O México vai permitir a importação da carne suína produzida em Santa Catarina. O anúncio foi feito pelo Senasica, órgão daquele país equivalente ao nosso Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

Apenas unidades produtoras catarinenses foram autorizadas a exportar para o país latinoamericano. A abertura do mercado mexicano para a carne suína de Santa Catarina foi comemorada pelo governador do Estado, Carlos Moisés: “É uma excelente notícia que só reforça o nosso comprometimento e trabalho sério feito em toda a cadeia produtiva da carne. Que vai desde produtores dedicados até um serviço sanitário estadual reconhecido mundialmente”. 

As condições sanitárias foram fundamentais para a conquista deste mercado: Santa Catarina é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre de febre aftosa sem vacinação e zona livre de peste suína clássica. 

“A abertura deste mercado se soma a de outros 150 mercados internacionais conquistados pelo Estado, fruto de um trabalho iniciado há vários anos. É reflexo da excelência do trabalho da cadeia produtiva em conjunto com o serviço oficial de defesa agropecuária, prestado pela Cidasc”, afirma Junior Kunz, presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina. “A Cidasc se empenha diariamente para que este status sanitário de excelência se mantenha e para isto ampliamos o investimento na defesa agropecuária, com a contratação de mais médicos veterinários e adoção de tecnologias para tornar mais eficientes os serviços que prestamos”, completa o presidente. 

Geralmente, uma delegação do outro país realiza vistorias nas granjas para decidir se aceitará uma região como fornecedora de produtos de origem animal. Os inspetores querem conhecer não só as condições dos frigoríficos, mas todos os cuidados sanitários desde a produção no campo. 

De acordo com o Diretor de Defesa Agropecuária da Cidasc, Diego Torres Severo, a autorização para exportação das plantas frigoríficas catarinenses é a de mais um país que, após ter enviado missão internacional há tempos atrás para cá, ancorado a partir de nossos certificados de área livre de febre aftosa e de peste suína clássica, corrobora que o serviço veterinário estadual realizado pela Cidasc cumpre com suas obrigações de cunho sanitário, ao lado do setor privado e dos produtores catarinenses. 

Com uma população de 130 milhões de habitantes, o México é um grande consumidor de carne suína e o terceiro maior importador mundial. No ano passado, importou mais de um milhão de toneladas do produto e este ano deve comprar um milhão 250 mil toneladas.

“Estamos preparados para atender esse grande mercado e não mediremos esforços para que o agronegócio catarinense continue crescendo e ganhando cada vez mais espaço internacional”, comemora o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo Miotto. Esta certeza é embasada na qualidade e excelência sanitária conquistada com o empenho dos produtores, agroindústrias e equipes da Cidasc. Santa Catarina é ponto de origem de mais da metade da carne suína exportada pelo Brasil. 

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