foto: Departamento Regional de Chapecó

O médico veterinário Jamil Correia da Silva Junior, que atua no Departamento Regional de Chapecó da Cidasc, palestrou para alunos de Tecnologia de Alimentos da UniSenai, na primeira quinzena de novembro. O tema da palestra foram os procedimentos para registro de rotulagem de produtos de origem animal, de acordo com as regras do Serviço de Inspeção Estadual (SIE).

O convite para a palestra partiu da professora Elisa Sonza, coordenadora do curso. Três turmas de Tecnologia dos Alimentos participaram da atividade, entre elas uma que está no último período de estudo. O grupo demonstrou muito interesse no tema, pois o trabalho de conclusão envolve o desenvolvimento de um produto lácteo junto a uma agroindústria. 

foto: Departamento Regional de Chapecó

Todo produto de origem animal deve apresentar um selo de inspeção sanitária (municipal, estadual ou federal) e deve seguir os regulamentos técnicos que estabelecem parâmetros para cada tipo de produto. Os parâmetros dizem, por exemplo, que ingredientes obrigatórios são necessários para um alimento ser classificado como ricota ou que tipo de carne e aditivos são permitidos em um salame.

O médico veterinário Jamil Júnior explicou como é feito o processo de registro de um produto de origem animal no Serviço de Inspeção Estadual (SIE), de acordo com os procedimentos operacionais padronizados da Cidasc. O trâmite é mais simples para produtos já regulamentados, ou seja, para os quais já existem parâmetros definidos por legislação. A própria agroindústria registra este produto em um sistema online chamado e-SISBI.

Quando a agroindústria deseja registrar um produto inovador, não previsto nestes regulamentos, é aberto um outro processo. Neste caso, a agroindústria faz uma partida-piloto, com a finalidade de desenvolver o novo produto  e descreve as características físico-químicas e microbiológicas do alimento. Em seguida, prepara um memorial descritivo de rotulagem com a arte gráfica do rótulo e os documentos são encaminhados para Cidasc para avaliação. Somente depois de aprovado pelo Departamento Estadual de Inspeção (DEINP), o produto será incluído no e-SISBI.

“Falar sobre o processo de rotulagem para estudantes da área de alimentos é muito gratificante, pois nosso trabalho vai além da fiscalização. Neste caso, a Cidasc faz o elo de ligação entre as universidades e a indústria. É uma oportunidade de aproximar o serviço de inspeção daqueles que em breve estarão no mercado de trabalho, e que estarão aptos para viabilizar uma ideia juntos aos órgãos de fiscalização”, afirma Jamil Junior. 

A Cidasc, que há vários anos desenvolve um projeto de educação sanitária entre estudantes do ensino fundamental, também tem buscado aprimorar a relação com o meio universitário através do Programa Sanitarista Acadêmico. Esta aproximação permite que os estudantes tenham contato com os temas da defesa agropecuária ainda durante o curso de formação técnica ou superior, qualificando ainda mais a mão de obra à disposição dos produtores e das agroindústrias catarinenses.

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