Entre janeiro e o início de dezembro, a Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) concedeu 39 Selos Arte para produtos artesanais de origem animal produzidos em Santa Catarina. Com este resultado totalizou 62 selos concedidos, superando a meta estabelecida para um dos indicadores de desempenho do Governo do Estado.
O Selo Arte foi criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para valorizar produtos elaborados de forma artesanal ou tradicional, elaborados em agroindústrias registradas em serviço de inspeção municipal (SIM) ou estadual (SIE). Em Santa Catarina, ele é concedido pela Cidasc desde setembro de 2020.
Cada selo de inspeção tem validade dentro de uma área geográfica. Os de inspeção municipal permitem a comercialização no município e o estadual em todo território estadual. O Selo Arte permite que o produto artesanal agraciado seja vendido em todo o país.
Segundo o coordenador estadual do Selo Arte, Nelton Antônio Menezes, o reconhecimento com o selo tem proporcionado maiores impactos para estabelecimentos sob serviço de inspeção municipal, permitindo a comercialização dos produtos certificados em outras regiões.
“Para as agroindústrias com inspeção municipal, a certificação acaba sendo mais positiva porque representa uma abertura de mercado maior, de forma imediata. Em sua maioria, estas empresas não têm escala de produção muito grande, que comporte atender a logística de comercialização nacional, mas se beneficiam por poder acessar o mercado de cidades não tão distantes”, explica Menezes.
Seja vendendo para mais cidades catarinenses ou para outros estados, os vencedores do Selo Arte encontraram novas oportunidades de negócio e uma forma de se distinguir no mercado. Em diversos casos, o empreendedor buscou o selo para mais de um produto: os 62 selos foram concedidos a 23 agroindústrias. A Família Balbinot, de Guaraciaba, a APROMEL, de Capão Alto, e a Queijaria Famiglia Baldo, de Rio do Sul, são algumas das empresas que já conquistaram o Selo Arte para mais de um produto, desde o início do programa.
Além da amplitude territorial que o programa Selo Arte atingiu no Estado, destaca-se a diversidade de produtos de origem animal certificados, sendo 22 selos concedidos para produtos lácteos, 19 para produtos cárneos, 17 para produtos apícolas e 4 para pescados. Todos carregam uma receita de família, uma tradição regional ou cultural, produzidos artesanalmente com adoção de “boas práticas de fabricação” e matérias-primas produzidas com “boas práticas agropecuárias”, obtendo assim um caráter diferenciado e único.
Alguns produtos com Selo Arte tem sido reconhecidos também de outras formas. O doce de leite da queijaria Balbinot foi vencedor em concurso gastronômico. A agroindústria Vô Augusto, de Itajaí, fez um lote especial para a Oktoberfest de seus rollmops, petiscos feitos com pescado em conserva. A iguaria, que já possuía o Selo Arte, ganhou também o reconhecimento do público presente na tradicional festa alemã em Blumenau.
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