Profissionais da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) do Departamento Regional de Tubarão realizaram, no dia 23 de março, em parceria com o Projeto Sanitarista Acadêmico, uma rodada técnica e treinamento teórico e prático sobre as medidas necessárias para a prevenção da Influenza Aviária. O treinamento conduzido pelos médicos veterinários, Guilherme Costa de Oliveira e Silva e Neida Lucas Bortoluzzi da Defesa Sanitária Animal da companhia, aconteceu no Laboratório de Necropsia, da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e teve como foco o treinamento teórico prático em Influenza Aviária.
Também participaram da rodada técnica, os médicos veterinários oficiais do Serviço de Inspeção Estadual (SIE) do Departamento Regional da Cidasc Tubarão, representantes das agroindústrias de abatedouros de aves da região, Alfredo A. Garcia de Freitas e Jonas Signor do SIE 371 – Frangos Morgana; Jucilon Pilon Bitencourt e Cleberson Detoni do SIE/SISBI 1129 – Ave Serra (SIE 1129); bem como o corpo docente do curso de medicina veterinária da Unisul, Carla Jovânia Pereira.
Além da realização do treinamento, aproveitou-se a oportunidade para discutir o assunto com os presentes, trocar experiências, conhecer as ações preventivas já adotadas pelas agroindústrias e aproximar as ações de campo com a teoria já aplicada na Universidade.
As aves utilizadas no treinamento prático foram, cortesmente, fornecidas pela agroindústria Ave Serra – SIE/SISBI 1129, de modo a contribuir com as ações da Cidasc e preparo das equipes de combate à entrada da doença no país.
Colaboração: Carla Inácio Merten, Departamento Regional de Tubarão.
A Doença
A Influenza Aviária de alta patogenicidade é considerada exótica no Brasil, ou seja, nunca foi detectada no território nacional. Essa doença complexa é causada por vírus divididos em múltiplos subtipos (H5N1, H5N3, H5N8, etc.), cujas características genéticas evoluem com grande rapidez. A influenza aviária de alta patogenicidade é caracterizada principalmente pela mortalidade elevada de aves, que pode ser acompanhada por sinais clínicos, tais como andar cambaleante, torcicolo, dificuldade respiratória e diarreia.
+Influenza Aviária
A Influenza Aviária (IA), também conhecida como Gripe Aviária, é uma doença provocada por um vírus, muito contagioso, que pode afetar a saúde de aves domésticas e silvestres. Infecções esporádicas em pessoas que tiverem contato direto com as aves infectadas também podem ocorrer. Até este momento, o vírus mais infeccioso e letal, chamado de alta patogenicidade, ainda não foi detectado no nosso país.
Nas aves, essa doença afeta os animais e provoca mortalidade elevada. Os principais sinais clínicos observados são: falta de coordenação motora; torcicolo; dificuldade em respirar; intensa diarreia.
Santa Catarina está em alerta contra a Influenza Aviária
Estamos em alerta contra a influenza aviária e todos podem colaborar com a prevenção desta doença, que não tem casos registrados no Brasil.
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e os órgãos de defesa sanitária intensificaram as medidas de prevenção da Influenza Aviária, também conhecida como “gripe aviária”, doença que afeta as aves e que não existe no Brasil.
Agora, o trabalho realizado pelos profissionais da Cidasc no Estado está no aumento das ações de vigilância e no reforço das medidas de biosseguridade pelos produtores, para mitigar os riscos de ingresso e disseminação da doença no Estado.
Como ajudar?
A gripe aviária é uma doença de notificação obrigatória e já foi registrada em países vizinhos. A doença tem impacto devastador na avicultura, podendo trazer enormes perdas para o produtor e para Santa Catarina.
Ao encontrar aves silvestres mortas ou doentes, não toque nesses animais! Acione os órgãos competentes!
Caso identifique aves de criação com sintomas de influenza aviária ou se perceber mortandade acima do normal entre estas aves (galinhas, codornas, perus, etc.), entre em contato com a Cidasc pelo 0800 643 9300 (telefone específico para notificação de suspeita ou de ocorrência de doença animal) ou ainda para a Polícia Militar (PM) através do número 190, que fará o devido encaminhamento.
Mais informações à imprensa:
Alessandra Carvalho
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