Santa Catarina é o maior produtor e exportador de carne suína do país, o que só foi possível pelo status sanitário alcançado. As ações da defesa agropecuária e a adoção de medidas de prevenção na cadeia produtiva foram essenciais para o controle de doenças e a conquista do Certificado de Zona Livre de Peste Suína Clássica, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal.
A sanidade suídea é um dos temas que a Cidasc tem destacado nas celebrações do Mês da Saúde dos Animais de Produção. A lei estadual n° 18.484 dedicou o mês de maio à conscientização da sociedade sobre o tema e seus reflexos para a saúde humana, para a qualidade da alimentação e para a economia catarinense.
Como parte desta programação, a Unidade Veterinária Local (UVL) da Cidasc em Rancho Queimado promoveu uma palestra sobre sanidade suídea na escola EM Altamiro Diniz em Mato Francês, para os alunos da 5ª série do ensino fundamental. A secretária Municipal da Educação, Edinéia Regina Broering Brüggemann, acompanhou a atividade. A instituição de ensino já é parceira da Cidasc no projeto Sanitarista Junior, que promove atividades de educação sanitária com estudantes do ensino fundamental.
O médico veterinário da Cidasc André Bessa, o técnico agrícola da Cidasc em Angelina Rafael Dias e o médico veterinário do Icasa Carlos Alberto Ceccato Junior, explicaram que a erradicação tanto da PSC quanto da febre aftosa beneficiou a suinocultura. Utilizando o material de apoio elaborado para o Sanitarista Junior, ele destacou formas de prevenção de doenças como a peste suína clássica (PSC) e Doença de Aujeszky.
A aquisição de animais de procedência conhecida e com certificado sanitário e a higienização dos veículos que ingressam na propriedade são algumas medidas sanitárias simples, mas bastante eficientes para reduzir os riscos de contaminação do plantel. Tanto a Doença de Aujeszky quanto a PSC podem provocar morte dos suínos e abortos, gerando perda econômica ao produtor.
Outra recomendação reforçada na palestra é a proibição de se alimentar porcos com resíduos, incluindo sobras de alimentos de restaurantes ou da própria casa do produtor. Esta pode ser uma forma de contaminação do plantel.
O trabalho de educação sanitária com os estudantes catarinenses é realizado pela Cidasc desde 2015 através do projeto Sanitarista Acadêmico. Seu propósito é ampliar o conhecimento sobre o trabalho de defesa agropecuária e a importância do meio rural para Santa Catarina. O setor agropecuário representa 30% do PIB do Estado.
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