
A produção de maçã está aumentando no município de Caçador e é uma característica da diversificação de atividades nas pequenas propriedades rurais. E com aumento do número de pomares vem a preocupação com aspectos relacionados à concentração dos plantios em reduzido número de cultivares, principalmente Gala e Fuji com 80% da produção nacional, aos custos de produção, oferta de frutas de qualidade ao mercado consumidor durante todo o ano, sazonalidade da ocupação da mão de obra na propriedade rural, principalmente no período da colheita, assim como aspectos de sanidade vegetal.

E foi com o foco voltado para essas questões, que o Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc) de Caçador e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Escritório Municipal de Caçador, convidaram os produtores locais para uma reunião em que foram apresentadas novas opções tecnológicas para a diversificação da cadeia da maçã. Estiveram presentes 23 participantes, com destaque aos produtores de maçã, representante da Secretaria Municipal de Agricultura, extensionistas e pesquisadores da Epagri e equipe da Cidasc de Caçador.

Teve destaque a apresentação realizada pelos engenheiros agrônomos Marcos Vinicius Kvitchal e Ivan Dagoberto Faoro, da Epagri – Estação Experimental de Caçador, que anunciaram o lançamento de novas cultivares de macieira, com melhor adaptação ao clima do Sul do Brasil, maior intervalo de colheita e melhores características de fruta.

Aliado a isso, o engenheiro-agrônomo Sergio Omar de Oliveira, da Cidasc de Caçador, fez uma abordagem sobre a preocupação existente com o Cancro Europeu das pomáceas, doença causada pelo fungo Neonectria galigena, com ocorrência registrada no estado de Santa Catarina. Foram apresentados detalhes da sintomatologia, fatores predisponentes e a distribuição da ocorrência em SC.

Ficou acordado que será feito um acompanhamento mais rigoroso dos pomares, com inspeções rotineiras dos produtores e Cidasc, através da Defesa Sanitária Vegetal (DSV) de Caçador, como forma de prevenção e detecção precoce do problema fitossanitário. E a informação mais importante tratada, relacionada ao Cancro Europeu das Pomáceas, é que a Certificação Fitossanitária passa a ser obrigatória para todas as Unidades de Produção de SC, em atendimento ao novo dispositivo legal vigente, a Portaria da Secretaria da Agricultura (SAR) n.º 20, de 19 de maio de 2023.

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