
O Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) de Tubarão realiza constantes trabalhos junto à Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), com vistas à execução do Projeto Sanitarista Acadêmico. Nesta terça-feira, 20 de junho, a médica veterinária da Cidasc, Priscilla Gomes de Souza, do Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e lotada na Unidade Veterinária Local (UVL) de São Ludgero ministrou aula aos graduandos de medicina veterinária com foco nos Programas de Autocontrole (PAC), implantados pelos estabelecimentos registrados no SIE.

Os PACs são os programas descritos pelo estabelecimento para esclarecer a forma para garantir o cumprimento das Boas Práticas de Fabricação (BPF), além de outros controles necessários para cada tipo de estabelecimento. Eles são elaborados tendo como premissas: a legislação que auxilia na elaboração; o cumprimento da legislação e a descrição dos processos/procedimentos realizados pela empresa, que mediante a implantação do programa são efetuados monitoramentos, ações corretivas e preventivas, além de treinamento da equipe de funcionários.
Cabe aos estabelecimentos a responsabilidade em garantir a qualidade higiênico-sanitária e tecnológica dos seus produtos, mediante um sistema de controle de qualidade capaz de se antecipar à efetivação dos perigos à saúde pública e de outros atributos de qualidade, gerando registros e informações. Os estabelecimentos registrados no SIE devem atender à Instrução de Serviço n.º 03, de 2019, do Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Deinp), que define quais os PACs que devem ser implantados pelas empresas, como por exemplos: o de Procedimento Padrão de Higiene Operacional (PPHO); o de Análises Laboratoriais, o de Controle de Formulação de Produtos e combate à fraude; e o de Procedimentos Sanitários Operacionais (PSO).

“Os PACs são fundamentais e obrigatórios para assegurar a inocuidade e a qualidade dos alimentos”, esclarece a médica veterinária da Cidasc, Priscila que ministrou a palestra aos estudantes.
Colaboração: Hélio Medeiros Leandro, Departamento Regional da Cidasc de Tubarão.
O Projeto Sanitarista Acadêmico, idealizado pela equipe da Cidasc para aproximar o setor educacional e a defesa agropecuária, foi lançado, no dia 08 de junho de 2021, e apresentado para universidades e escolas técnicas de Santa Catarina. O evento, realizado no formato on-line, aproximou o setor público e privado, com objetivo de formar uma aliança na área de defesa agropecuária, por ações conjuntas com as instituições como: palestras e futuros projetos de pesquisa, além de contribuir com a formação dos futuros profissionais do setor agropecuário, propiciando conhecimentos sobre a defesa agropecuária e o fortalecimento de redes de trabalho colaborativo.
Com o Sanitarista Acadêmico, a Cidasc busca se aproximar da educação técnica e superior, contribuindo com a importância do trabalho da Cidasc na promoção da saúde pública, do bem-estar animal e na preservação do meio ambiente. A intenção do projeto é não se restringir aos cursos mais próximos do campo, como medicina veterinária, agronomia e zootecnia, abrangendo também outras especialidades no campo da saúde, uma vez que cuidar da sanidade animal e vegetal é também promover a saúde humana. Apoiado sob a ótica de One Health (Saúde Única), definida pela FAO/OIE/OMS, o projeto visa demonstrar a importância e o potencial da saúde animal, sanidade vegetal, e segurança dos alimentos para a sociedade.
O Sanitarista Acadêmico prevê, ainda, difundir os valores, a cultura e o papel da agricultura de Santa Catarina, bem como o seu potencial para gerar qualidade de vida, com a preservação, equilíbrio ambiental e produção de alimentos seguros. A defesa agropecuária, que em Santa Catarina é de responsabilidade da Cidasc, é essencial para que o alimento oferecido à população seja seguro para consumo.
Programas de educação sanitária, como o Sanitarista Acadêmico, buscam mostrar a relevância deste serviço para o bem-estar das pessoas e também para o bom desempenho das atividades econômicas ligadas ao meio rural.
Como aderir ao SISBI?
Para aderir ao SIE ou SISBI é necessário implementar sistemas de autocontroles, com pleno atendimento às legislações federais e estaduais. A Cidasc estimula as agroindústrias a fazerem a solicitação de SISBI, mesmo que ainda não tenham conseguido clientes fora do Estado, já que este selo possibilita o atendimento aos mais altos padrões de qualidade e inocuidade.
Santa Catarina é um grande produtor de alimentos, com enorme potencial para atender o mercado nacional e internacional, tanto pelos cuidados com a sanidade animal, quanto pela qualidade no beneficiamento de produtos de origem animal, como lácteos, cárneos, ovos, mel e pescados. A obtenção do registro no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI) permite que as indústrias catarinenses disponibilizem seus produtos no mercado nacional. O SISBI faz parte do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), que padroniza e harmoniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal, garantindo a inocuidade e a segurança alimentar.
+Inf.: https://www.cidasc.sc.gov.br/inspecao/sisbi/
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