
O dia 1° de outubro é o Dia Internacional do Morcego, para destacar seu papel na natureza e a importância de sua conservação. No Brasil, existem mais de 180 espécies, das quais 46 podem ser encontradas em Santa Catarina. Embora este animal seja muito lembrado como um possível vetor do vírus da raiva, apenas três espécies são hematófagas (se alimentam de sangue) e podem transmitir a doença.
A maioria dos morcegos são insetívoros, contribuindo para o equilíbrio do meio ambiente e o combate a pragas. Há também um grande número de espécies frugívoras (se alimentam de frutas), o que faz delas excelentes dispersoras de sementes. Os morcegos podem também ajudar na polinização de algumas espécies de plantas.
O morcego hematófago que é encontrado em Santa Catarina é o Desmodus rotundus, que se alimenta do sangue de animais como bois, cavalos e ovelhas. Esta espécie espolia (morde) o animal e suga o sangue por esta ferida: como o vírus da raiva pode estar presente na saliva de um morcego doente, a doença é transmitida dessa forma para os animais de produção e eventuais outros mamíferos que podem ser espoliados.
O controle da raiva deve ser feito vacinando os animais de criação e animais de estimação que sejam suscetíveis à raiva. Em Santa Catarina, a Cidasc também faz o monitoramento de morcegos, identificando se há presença nas zonas rurais do Desmodus Rotundus, que em geral gosta de se abrigar em cavernas e construções abandonadas.
Este trabalho deve ser feito sempre por profissional capacitado, capaz de diferenciar as espécies, e devidamente protegido com equipamentos de proteção. A população não deve tentar capturar morcegos nem feri-los. A grande maioria das espécies não oferece risco e assim como outros animais desempenha um papel na natureza.
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