Entre as atribuições da Cidasc, está a fiscalização de propriedades rurais. Nestas ocasiões, os engenheiros agrônomos verificam o cumprimento de legislações em três segmentos: o uso de agrotóxicos, a defesa sanitária vegetal e a devolução de embalagens vazias .
Estes momentos são também de educação sanitária, oferecendo orientação ao produtor para que faça o melhor uso dos insumos. Um dos aspectos destacados é a correta aplicação de agrotóxicos, que deve seguir a prescrição do receituário agronômico e do disposto em rótulo e bula.
O profissional (engenheiro agrônomo, técnico agrícola, engenheiro florestal…) indica neste receituário qual produto deve ser usado pelo produtor, em qual quantidade e qual deve ser a forma de aplicação. Ao ir nas propriedades, a Cidasc confere o receituário, as notas fiscais e os produtos em uso.
A conversa com o produtor serve para reforçar a importância desta orientação técnica e da observância das regras para preservar a saúde de quem trabalha no campo, do meio ambiente e do consumidor e para que o plantio tenha bom resultado. O uso de produtos não indicados para uma determinada cultura ou em quantidades erradas pode dificultar o combate de uma praga e até gerar um custo desnecessário para o produtor.
A tecnologia de aplicação adotada pelo produtor também é abordada nas ações da Cidasc. As condicionantes dos equipamentos, pressão de trabalho, bicos de aplicação, filtros e a regulagem dos equipamentos, são fundamentais para um bom tratamento e controle de pragas. Esse cuidado traz retorno econômico aos produtores, uma vez que se economiza no uso de insumos e se aumenta a produtividade, à medida que se diminui o prejuízo com o ataque de pragas.
Outro ponto lembrado nas ações é quanto à necessidade de uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) durante a aplicação de agrotóxicos. Os insumos devem ser adquiridos nas agropecuárias registradas, seguindo o receituário agronômico.
Produtos comprados fora dos estabelecimentos registrados não oferecem garantia ao produtor quanto à procedência e composição: podem conter ativos proibidos no Brasil, ser falsificados ou ter componentes em quantidade insuficiente, o que pode afetar a produtividade da lavoura e gerar impacto ambiental.
Para preservar o ambiente e os recursos naturais necessários para a agricultura, é preciso dar destinação correta às embalagens dos agrotóxicos. O produtor deve fazer a lavagem, conforme indicado, e entregar as embalagens vazias nos postos de coleta autorizados para este fim. Tanto os recipientes de plástico rígido quanto envelopes não podem ser reutilizados para outras finalidades, nem colocados no lixo comum ou armazenados depois de vazios na propriedade.
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Denise De Rocchi
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