O Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) de Mafra realizou, no dia 03 de outubro, uma fiscalização volante de trânsito de produtos agropecuários nas localidades de Rodeiozinho e Palmito, município de Papanduva, com apoio da Polícia Militar. O município, situado no Norte catarinense, conta com uma população de 19.422 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2020.

Nesta ação, os médicos veterinários da Cidasc: Edilcéia Aparecida Silva Santos, Sizenando Ribeiro da Silva Neto e o coordenador da Defesa Sanitária Animal (DSA) do Departamento Regional da Cidasc de Mafra, Cesar Mascarenhas e o gestor Regional, Fabiano Franco dos Santos, com o apoio da Polícia Militar, Cabo Eduardo Bastos Otton, realizaram abordagem de 27 veículos de cargas que transitavam com animais e produtos de origem animal, verificando as documentações direcionadas ao trânsito e orientando os condutores a executar o transporte legal dessas cargas.

Conforme a médica veterinária da Cidasc, Edilcéia Aparecida Silva Santos, responsável pela Unidade Veterinária Local (UVL) do município, a agricultura e o agronegócio são a base da economia do município, formada por propriedades familiares e agroindústria de suínos. “É uma região importante, com forte produção na suinocultura e avicultura. Há agroindústrias, propriedades integradas com diversas agroindústrias da região e trânsito intenso de animais”, comenta Edilcéia.

As fiscalizações volantes são aquelas realizadas em regiões estratégicas em cada município catarinense, para intensificar as políticas de defesa sanitária, vegetal e inspeção de produtos de origem animal. As ações realizadas pelas equipes têm o objetivo de coibir o trânsito irregular de animais, vegetais, seus produtos e subprodutos, agrotóxicos, sementes e mudas, uma vez que existem regras e normas sanitárias que devem ser cumpridas, para que o transporte ocorra com a devida segurança. Esta importante ação reprime a difusão de doenças e pragas, evitando prejuízo ao meio ambiente, à saúde dos animais e vegetais e à saúde pública.

O coordenador da Defesa Sanitária Animal do Departamento Regional da Cidasc de Mafra, Cesar Mascarenhas, explica que em todas as abordagens foi realizado o trabalho de educação sanitária dos motoristas, com orientações aos condutores sobre trânsito de animais, produtos e subprodutos de origem animal, já que a região se destaca pela produção agropecuária. O gestor Fabiano Franco dos Santos salienta que “o trânsito agropecuário é o principal responsável, quando falamos em propagação de doenças e pragas. Na área animal, conforme a legislação catarinense, os animais são condicionados a ingressar em Santa Catarina, acompanhados da Guia de Trânsito Animal (GTA), este é o documento oficial para transporte animal em todo o território brasileiro e contém informações essenciais sobre a rastreabilidade (origem, destino, finalidade, espécie, vacinações, entre outros). O trabalho de fiscalização da Cidasc promove ganhos para a cadeia produtiva de alimentos, beneficiando toda a sociedade e o consumidor catarinense em particular”, destaca Fabiano.

É necessário que todos os produtos tenham a documentação sanitária adequada, que garanta a sua origem. Esta é a comprovação de que o produto não é clandestino e tem rastreabilidade. Este é um direito do consumidor, já que o consumo de produtos clandestinos traz risco à saúde humana e a ocorrência de zoonoses. Quando não há irregularidades, a carga é liberada pelos profissionais da companhia. No caso de irregularidades, o técnico emite o auto de infração, apreensão e destruição da carga. 

Como você pode contribuir com o trabalho da Cidasc:
Os catarinenses que verificarem o trânsito irregular de bovinos e outros animais e de produtos agropecuários e também, criação de animais e abate clandestino e fraudes em produtos, devem sempre comunicar à Cidasc ou denunciar no telefone da Ouvidoria do Estado (0800 644 8500) ou no site www.ouvidoria.sc.gov.br/.

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Alessandra Carvalho
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