Os alunos do 4º ano da Escola Municipal Bairro Bortolotto em Nova Veneza participantes projeto Sanitarista Júnior tiveram a oportunidade de conhecer de perto toda a importância das abelhas sem ferrão na natureza. O meliponicultor Lucas da Silva Campos, convidado pela médica veterinária Luiza Netto Ghislandi, apresentou em sala de aula seu projeto “Abelhinhas do Futuro”.
Campos compartilhou toda sua experiência e capacitação na criação de abelhas sem ferrão, ensinando aos alunos sobre a função das abelhas, estrutura das colmeias, organização social das colônias, produção de mel e outros produtos extraídos. As crianças ficaram encantadas com a demonstração de algumas colmeias das espécies Jataí, Mandaçaia, Uruçu amarela, Mirim guaçu e Lambe Olhos, esta considerada a menor abelha do mundo. Por fim, fizeram uma pequena degustação dos méis produzidos pelas abelhas, que agradou muito os alunos, e plantaram mudas de árvores que são polinizadas por abelhas, incentivando a conservação das espécies.
No Brasil, existem cerca de 300 espécies de abelhas sem ferrão. As abelhas são essenciais para a manutenção da biodiversidade, a produção de alimentos e a vida humana, assumindo grande importância na manutenção da vida no planeta.
A principal função das abelhas no ecossistema é a polinização A polinização é a transferência do pólen da estrutura reprodutiva masculina de uma flor para a estrutura reprodutiva feminina da mesma flor ou de outras flores da mesma espécie. Dessa forma, o gameta masculino alcança o gameta feminino e o fecunda. Este processo permite a formação de frutos e sementes que, futuramente, produzirão uma nova planta. As abelhas são responsáveis por 73% da polinização das plantas cultivadas.
Portanto, a preservação das espécies é de extrema importância para a manutenção e saúde de nossa cadeia biológica. As abelhas devem ter um ambiente apropriado para cumprir seu papel polinizador, e assim garantir a continuidade das espécies de flores e plantas.
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