Foto: Ascom/Cidasc.

O Sistema de Identificação Individual e Rastreabilidade de Bovinos e Bubalinos de Santa Catarina (SRBOV-SC) celebra um marco, no dia 31 de março de 2024, seus 16 anos de atuação. Este sistema de identificação e monitoramento, liderado pelo Departamento de Defesa Sanitária Animal da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), e tem desempenhado um papel vital para a revolução na agricultura catarinense, no controle e rastreabilidade da produção de bovinos e bubalinos no Estado, promovendo assim a segurança sanitária do rebanho. Com esta identificação é possível acompanhar toda a movimentação dos animais, como, por exemplo, saber de qual município e de qual propriedade provém cada animal, onde nasceu e onde foi abatido.

Primeiros animais brincados. Foto Ascom/Cidasc.

Desde o seu início, há 16 anos, como Projeto de Identificação Individual de Bovinos e Bubalinos de Santa Catarina (PIB-SC), hoje consolidado como Sistema de Rastreabilidade (SRBOV-SC), tem sido um modelo de eficiência, referência e excelência em todo o país e expandiu para todo o território catarinense, identificando, até hoje, mais de 4,6 milhões de animais. Através do cadastro no Sistema de Gestão da Defesa Agropecuária (Sigen+) e da atribuição de brincos de identificação oficial do Estado, cada animal recebe uma identificação única, permitindo o rastreamento preciso de sua origem e movimentação. Esta iniciativa não só promove a segurança sanitária do plantel e a saúde única, mas também fortalece Santa Catarina como um Estado referência em qualidade e segurança zoossanitária.

Brincos. Foto: Ascom/Cidasc.

A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, enfatiza a importância do trabalho contínuo realizado pelos profissionais da companhia, que vão além da identificação e rastreabilidade dos animais, englobando também o controle do trânsito de animais e produtos de origem animal. Além disso, ressalta-se o apoio crucial do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa) e o empenho dos produtores rurais, fundamentais para o sucesso do programa. “Graças a esses esforços conjuntos, Santa Catarina tem sido reconhecida internacionalmente pela qualidade de seus produtos agropecuários e pelo cuidado com a sanidade de seus rebanhos”, comenta Celles Regina de Matos, presidente da Cidasc. 

“A rastreabilidade de bovinos oferece diversas vantagens, incluindo a garantia da segurança alimentar ao permitir a identificação e o rastreamento preciso dos animais ao longo da cadeia de produção. Ajuda a monitorar e controlar doenças, possibilita a implementação de práticas de manejo mais eficientes, melhora a gestão da produção e promove a transparência no mercado, aumentando a confiança dos consumidores nos produtos de origem bovina”, enfatiza o médico veterinário da Cidasc e responsável pela Rastreabilidade Bovina e Bubalina, Fábio de Carvalho Ferreira.

Além da identificação e rastreabilidade dos bovinos e bubalinos, a Cidasc realiza ainda o controle do trânsito de animais e produtos de origem animal. Contamos com 57 Postos Fixos de Fiscalização Agropecuária nas divisas com Paraná e Rio Grande do Sul, e na fronteira com a Argentina. Continuamente, os profissionais da companhia realizam inspeções clínicas e estudos sorológicos nos rebanhos, além de dispor de uma estrutura de alerta para a investigação de qualquer suspeita de enfermidade que seja notificada pelos produtores ou por qualquer cidadão.

A Cidasc conta com o apoio do Icasa nas vistorias dos rebanhos catarinenses e no atendimento a produtores rurais nos Escritórios de Atendimento à Comunidade (EAC). A soma destes esforços conduziu o reconhecimento de Santa Catarina como referência internacional pela qualidade de seus produtos e pelo cuidado constante com a sanidade de seus rebanhos. Ano após ano o agronegócio catarinense vem se destacando e ampliando a presença internacional e hoje já responde por mais de 70% das exportações.

História – Sistema de Identificação Individual e Rastreabilidade de Bovinos e Bubalinos de Santa Catarina (SRBOV-SC)

Profissionais da Cidasc e produtores rurais no início da implantação da brincagem. Foto: Ascom/Cidasc.

No dia 31 de março de 2008, o então governador do Estado de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (in memoriam), o secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Antonio Ceron, o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Edson Henrique Veran e o presidente do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), Ricardo De Gouvêa, acompanhado do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, do presidente da Comissão de Agricultura do Senado Italiano, Paolo De Castro (ex-ministro da agricultura) e do presidente da União de Importadores de Carnes e Derivados da Itália, Renzo Fossato, se reuniram em Florianópolis, para a solenidade de conclusão da Identificação Individual dos Bovinos e Bubalinos em Santa Catarina.

A identificação dos primeiros animais foi realizada somente em alguns municípios, por meio de um projeto-piloto e, a partir de maio de 2008, se expandiu para todo o território catarinense. Nesta primeira etapa foram identificados 4,1 milhões de bovinos e bubalinos, que proporcionou a atualização dos dados das propriedades rurais, no sistema de gestão sanitária animal da época. Todos os animais receberam brincos de identificação, um em cada orelha, com características visuais únicas para o Estado de Santa Catarina. O número de identificação individual de cada brinco, que o animal recebe, segue o padrão do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

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