A identificação individual de todos os bovinos e bubalinos, instituído em 2008 pela Cidasc, foi um projeto pioneiro e que diferenciou a pecuária catarinense. Ele permite a rastreabilidade dos rebanhos e um cuidado bastante apurado sobre as condições de sanidade animal, o que favoreceu negócios não só para a carne bovina, mas também para a carne suína.
Este assunto fez parte da aula “Saúde e Doença: febre aftosa e gripe aviária”, ministrada por profissionais da Cidasc e do Icasa aos estudantes e professores das escolas municipais Irmão Miguel, Frei Cipriano Chardon e Professora Nelly Muller de Lima, em Concórdia.
“Essa rastreabilidade permite identificar rapidamente qual bovídeo está doente, de qual propriedade é oriundo, bem como qual seu histórico de nascimento e passagem pelas propriedades rurais, permitindo rastrear e investigar se também há doenças nas propriedades em que o animal, porventura, tenha passado”, explicou a médica-veterinária da Cidasc Fernanda Zordan Fontana, da Unidade Veterinária Local de Concórdia. As médicas-veterinárias do Icasa Taíza Jucela Américo Ribeiro e Tatiane Pelozin também ministraram a aula.
A identificação individual de bovinos e bubalinos foi parte dos esforços para manutenção do status de zona livre de febre aftosa sem vacinação, reconhecido para Santa Catarina há 16 anos. Na aula, os estudantes receberam folhetos educativos com apresentação das principais características da febre aftosa. É uma doença viral, de rápida disseminação, que afeta animais de casco bipartido, como bovinos e suínos, causando febre alta e vesículas/vesículas (aftas) e feridas, na boca, focinho, pés e tetos. Os animais também podem apresentar apatia, diminuição da ingestão de água e alimentos, salivação excessiva (babeira), queda da produção de leite e claudicação (manqueira).
Em atividades de educação sanitária, como a aula realizada nas escolas de Concórdia, são apresentadas as medidas de prevenção e controle, embora a doença esteja próxima de ser erradicada em todo o país. A vigilância e a notificação de casos suspeitos ao Serviço Veterinário Oficial (que em Santa Catarina é a Cidasc) permitem adotar as ações necessárias com celeridade, evitando o retorno ou disseminação de doenças e as perdas que acarretam à produção.
As médicas veterinárias destacaram ainda a importância da GTA – Guia de Trânsito Animal. Este documento deve acompanhar os animais de produção quando são transportados e indica sua origem e destino. A emissão da GTA também é uma medida de controle sanitário que permite rastrear, em caso de suspeita de doença, as localidades por onde um animal transitou e se pode ter contaminado outros neste percurso. Caso observem sinais clínicos de doenças em animais de produção, os produtores devem notificar a Cidasc, através do telefone 0800 643 9300.
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