Santa Catarina colhe os frutos de um status sanitário diferenciado: a erradicação ou controle de pragas e doenças trouxe boas oportunidades de negócios para produtores e agroindústrias. Para manter esta condição, é preciso manter a vigilância. 

As barreiras sanitárias nas rodovias são uma das medidas para evitar o ingresso de materiais que possam introduzir pragas e doenças que afetam a produção agropecuária. Uma destas fiscalizações móveis foi realizada pela Cidasc, com apoio da Polícia Militar Rodoviária em Lauro Muller, na última sexta-feira. 

Foram abordados veículos com cargas de interesse agropecuário e todas estavam em conformidade com a legislação e normas sanitárias. Participaram dessa barreira móvel os médicos-veterinários do Departamento Regional de Criciúma José Henrique de Oliveira, Lorena Guimarães e José Guidi Neto, e o Sargento Mazzucco, da Polícia Militar Rodoviária. 

As fiscalizações também tem contato com apoio da tecnologia. Na mesma data, a Cidasc utilizou drone para investigar denúncia de venda irregular de queijo. Todo produto de origem animal, entre eles os derivados de leite, precisam ser fabricados em estabelecimento que tenha registro em serviço de inspeção sanitária e ter o selo de inspeção para serem comercializados. 

Este registro pode ser o do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), do Serviço de Inspeção Estadual (SIE) ou de âmbito nacional. Pequenas agroindústrias podem iniciar com o registro no município e posteriormente buscar outro selo, como já fizeram dezenas de agroindústrias familiares ao solicitar o reconhecimento para seus produtos artesanais com o Selo Arte. 

A inspeção sanitária de produtos de origem animal preserva a saúde do consumidor, ao exigir o cumprimento de boas práticas de fabricação. Também permite ao produtor rural crescer e ter acesso a mais mercados. 

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