Itajaí sedia até quinta-feira, 11 de julho, mais uma edição da Expomar – Pesca, Maricultura e Logística, no Centro de Eventos Governador Luiz Henrique da Silveira. A Cidasc se fez presente com o estande institucional e também na programação de palestras.
Coube ao médico-veterinário Pedro Sesterhenn, responsável pelo Programa de Sanidade dos Animais Aquáticos e das Abelhas, apresentar o trabalho que é realizado pela defesa agropecuária na aquicultura, ramo da pecuária que engloba a produção de animais como peixes, moluscos, crustáceos e rãs. Além de ser líder em maricultura, Santa Catarina tem expandido a produção de peixes, que cresceu 4,2% entre 2022 e 2023, sendo a tilápia uma das espécies mais populares.
Na palestra, Pedro Sesterhenn apresentou a legislação existente sobre aquicultura e as ações desenvolvidas pela CIDASC em relação à sanidade dos animais aquáticos. Os estabelecimentos que criam estes animais precisam estar cadastrados junto à Cidasc e observar normativas relacionadas ao manejo.
Além disso, o médico-veterinário da Cidasc comentou sobre a importância da utilização de alimentos de qualidade e aprovados para a alimentação animal. A legislação proíbe o emprego de alimentos rejeitados pela inspeção de produtos de origem animal, bem como de dejetos de origem animal não aprovados pelo órgão competente, para alimentar animais.
A Cidasc também é pioneira no monitoramento das áreas de cultivo de moluscos bivalves. Periodicamente é feita análise da água, com vistas a detectar contaminação microbiológica ou presença de toxinas que, se absorvidas pelos mariscos ou ostras, possam causar intoxicação em quem consome estes alimentos. Se as análises apontam inconformidades que possam provocar esse risco, a retirada dos moluscos é suspensa até que a situação se normalize.
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