Nos meses de agosto e setembro de 2024, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) participou das reuniões regionais da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc). A programação foi conduzida pelo presidente do Sistema Faesc/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), José Zeferino Pedrozo, com seis reuniões realizadas nas cidades de Lages, Joaçaba, Chapecó, Ituporanga, Mafra e Braço do Norte.
Esses encontros reuniram os líderes dos Sindicatos Rurais de cada região a fim de tratar as principais demandas do agronegócio, as oportunidades da região e do Estado, além da apresentação do Programa Novilho Precoce. Considerado um dos destaques da pauta, o Programa Novilho Precoce foi abordado pela médica-veterinária e coordenadora estadual do Programa e de Inspeção de Abatedouros Frigoríficos de Ruminantes na Cidasc, Flávia Klein.
“Nosso objetivo foi divulgar essa iniciativa pública do Estado, criada em 1993, para estimular o cadastro de produtores no programa e o envio de animais ao abate com até 30 meses. Há um potencial expressivo no Estado e, por isso, é fundamental que o produtor tenha conhecimento sobre essa iniciativa. Em Santa Catarina somente 50% das Unidades de Exploração Pecuária (UEPs) dedicadas à bovinocultura de corte estão cadastradas no Programa”, destacou Flávia.
A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, participou da reunião realizada em Chapecó, de forma virtual, destacou a importância do Programa Novilho Precoce – uma das pautas em destaque no evento. Ela realçou que o Estado é composto, na maioria, por pequenas propriedades familiares e que o Novilho Precoce é uma oportunidade para esses produtores maximizarem o valor de suas propriedades. “Trata-se de uma iniciativa que impacta positivamente toda a cadeia: o produtor cria um animal de maior valor agregado, o frigorífico ganha com carcaças, bem conformadas e saudáveis e o consumidor recebe uma carne de alta qualidade, com melhor suculência, maciez, coloração e equilíbrio entre gordura e proteína”, frisou Celles.
Celles ressaltou, ainda, que a parceria com a Faesc, liderada pelo presidente Pedrozo, tem sido fundamental para o sucesso do programa. “Com o apoio da Faesc, conseguimos levar mais conhecimento e assistência técnica aos municípios, atendendo melhor às necessidades dos produtores locais. Trabalhei muitos anos no campo e vi de perto as oportunidades que essa iniciativa traz. Ele é como a galinha dos ovos de ouro — o esforço é o mesmo, mas o valor final é muito maior. Precisamos continuar expandindo e divulgando o programa para alcançar mais comunidades e agregar ainda mais valor ao nosso produto”, finaliza a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos.
Segundo a médica-veterinária da Cidasc e coordenadora Flávia Klein, a participação da Cidasc nestas reuniões foi uma excelente oportunidade para divulgar o Programa e apresentar os dados do programa, as características de carcaças dos animais abatidos e, principalmente, os potenciais de crescimento deste Programa em cada região do Estado. “A parceria com a Faesc tem sido de grande valia para o aprimoramento do Programa e para levar conhecimento ao produtor rural”, comenta a profissional.
Flávia ressaltou ainda que um dos principais objetivos é estimular o cadastro de mais produtores no programa para terem acesso à bonificação de 3,5% ou 2,8% disponibilizados por esta iniciativa pública. “Na prática, estamos falando em um incremento médio de R$ 150,00/carcaça abatida, portanto, uma alternativa excelente para aumento na renda do produtor rural catarinense. Além de estimular o melhoramento do rebanho bovino catarinense e consequente carne de qualidade superior disponibilizada ao consumidor”, ressaltou Flávia.
O Programa incentiva o melhoramento da cadeia produtiva de bovinos em Santa Catarina, estimulando a comercialização de novilhos superprecoces e precoces no Estado. A produção do novilho precoce além de ser uma forma de melhorar a rentabilidade do produtor rural ou do estabelecimento, também traz grandes vantagens para a cadeia produtiva e para a economia do país, porque aumenta a qualidade do produto final e facilita a entrada da carne brasileira no mercado externo.
Objetivos:
– Viabilizar a atividade pecuária através do aumento da produtividade;
– Diminuir o déficit de carne bovina no Estado;
– Aumentar o emprego no meio rural;
– Gerar renda ao produtor rural por meio de incentivo financeiro que pode chegar a 3,5% sobre o valor pago pelo Kg de carcaça do animal abatido;
– Melhorar a qualidade da carne ofertada através da redução da idade de abate, da tipificação das carcaças e do controle sanitário.
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