Devido aos níveis elevados da toxina ácido ocadaico, detectado em análises laboratoriais, a Cidasc determinou a suspensão da retirada, consumo e comercialização de moluscos bivalves em localidades de Palhoça e de Florianópolis. Em algumas delas, a decisão atinge todas as espécies de moluscos bivalves e em outras, apenas mexilhões, vieiras e berbigões.
A suspensão é para todas as espécies (mexilhões, vieiras, berbigões e ostras) nas áreas de cultivo de:
- Costeira do Ribeirão e Freguesia do Ribeirão – Município de Florianópolis;
- Caieira da Barra do sul e Taperinha – Município de Florianópolis;
- Ponta do Papagaio – Município de Palhoça;
A suspensão é para mexilhões, vieiras e berbigões, sem afetar a retirada, venda e consumo da espécie ostra nas seguintes localidades:
- Praia do Cedro e Praia do Pontal – Município de Palhoça;
- Barro Vermelho, Tapera e Costeira do Pirajubaé – Município de Florianópolis.
A decisão da Cidasc visa proteger a saúde do consumidor. O consumo da carne de moluscos bivalves com presença da toxina ácido ocadaico pode provocar sintomas gastrointestinais nas pessoas, como vômito, enjôos e diarreia.
As suspensões são sempre temporárias e a retirada dos moluscos bivalves é permitida novamente quando as análises laboratoriais demonstram que os níveis da toxina estão dentro dos limites permitidos na legislação. A Cidasc monitora continuamente as áreas de cultivo de moluscos bivalves (de Palhoça até São Francisco do Sul), durante o ano todo.
A recomendação ao consumidor é que adquira mexilhões, vieiras, berbigões e ostras extraídos de locais onde este monitoramento é realizado pela Cidasc (veja o mapa acima). No caso de produtos embalados, exija o selo de inspeção sanitária. Nos restaurantes, o consumidor pode questionar qual é a origem dos moluscos bivalves utilizados nos pratos.
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Denise De Rocchi
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