Foto: Departamento Regional da Cidasc de Chapecó.

O Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc) de Chapecó realizou, nos dias 19 e 26 de março e 02 de abril, treinamentos práticos sobre meliponicultura. Participaram dos treinamentos os colaboradores da Cidasc e do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa) da região. 

Foto: Departamento Regional da Cidasc de Chapecó.

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer várias espécies de abelhas sem ferrão nativas: Guaraipo, Mandasaia, Bugia, Mandurim, Jataí, Tiúba, Borá, Emerina, Jandaíra, Maobucão, Iraí, Uruçu, Tubuna, para demonstrar a diversidade de espécies que podem ser encontradas durante a vistoria em propriedades, além de práticas de manejo e nutrição, sanidade das abelhas e como identificar alterações sanitárias nas colmeias. Os treinamentos ocorreram na propriedade apícola do senhor Lair Biesek, localizada na cidade de Chapecó. 

Foto: Departamento Regional da Cidasc de Chapecó.

Lair é meliponicultor e faz um trabalho muito importante de preservação de espécies de abelhas nativas sem ferrão há mais de 40 anos. As espécies de abelhas, Meliponas e Trigonas não tem ferrão, podendo ser criadas em pequenas áreas ou quintais, mesmo dentro da cidade, sem perigo às pessoas, uma vez que são abelhas dóceis e sociáveis.

Foto: Departamento Regional da Cidasc de Chapecó.

Segundo o gestor do Departamento Regional da Cidasc de Chapecó, Ivan Niederle Ulsenheimer, “as abelhas possuem um papel fundamental na polinização das flores de plantas nativas e cultivadas, melhorando a qualidade dos frutos e aumentando a sua produtividade, uma vez que essas espécies possuem tamanhos variáveis, polinizando uma imensa variedade de plantas, cabendo aos profissionais que atuam no campo fomentar a preservação destas espécies”.

Foto: Departamento Regional da Cidasc de Chapecó.

As principais doenças que podem ser encontradas nas abelhas sem ferrão são as mesmas das abelhas Apis mellifera (com ferrão), por exemplo, a Loque Europeia. Por isso dos cuidados com a alimentação via pólen, cera e mel de uma espécie para a outra, além do uso de equipamentos apropriados. Normalmente as colônias dessas abelhas são criadas próximas de casa, principalmente em cidades, correndo mais riscos de mortalidade por intoxicação por produtos químicos.

Foto: Departamento Regional da Cidasc de Chapecó.
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